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  • Foto do escritorSilvio Bianchi

O endividamento se instalou. E agora?

Gastar mais do que se recebe, perder o controle das contas, pagar juros muito elevados por parcelar a fatura do cartão ou pelo uso do cheque especial, faz parte de uma grande parcela da população. A Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic Nacional), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostra que 67,5% das famílias brasileiras estão endividadas[1].



Por que as pessoas gastam acima do que podem? Será por falta de informação ou desconhecimento? Será porque o marketing (esses despiedados!!) incita ao consumo desmedido? Será porque ...? Um sem fim de perguntas para uma situação que, lamentavelmente, virou corriqueira: as pessoas consumem primeiro e depois tentam se virar para pagar.


Eis algumas respostas interessantes: Eu tenho que – é a resposta mais popular, e ele justifica a maioria das nossas ações. Já falei que todos nós somos mestres em justificativas?


Não consegui resistir! – quem ouve esta justificativa até que pode imaginar como o cérebro do comprador foi “abduzido” pelo vendedor e agiu sob o comando deste último.


Todos os que eu conheço tem! – Alguns chamam de efeito manada, outros consumo por status. A diferença com o anterior é que, neste caso, o cérebro do comprador é abduzido pelo grupo sob a ameaça de ser rejeitado.


Por ... eu faço tudo! – Aqui o afeto fica acima de tudo, até do planejamento financeiro.


Eu mereço / ... merece! – Mais uma justificativa que fura qualquer tipo de controle orçamentário.


E para todas estas justificativas (e muitas outras não detalhadas) existe uma ferramenta que facilita estas decisões, o crédito acompanhado de várias roupagens, tais como: empréstimo consignado, empréstimo pessoal, cheque especial, crediários, cartão de crédito, prestação de casa ou carro, além de terceiros com juros pela hora da “morte”.... etc.


Se pode sair do endividamento?

Para muitas pessoas, sair do endividamento pode ser tão difícil quanto deixar de fumar ou emagrecer. O importante é a pessoa descobrir por que vale a pena sair da ciranda de dívidas.


Propósitos claros de curto, médio e longo prazo (àqueles fundamentais para sua vida ou da sua família) se transformarão no norte da sua bússola financeira e serão fundamentais para sair das dívidas.


Conhecer sobre gestão de finanças pessoais. Existem livros, vídeos, podcasts, e-books, cursos online ao vivo, cursos gravados, que abordam este tema. No Blog do BEM e no canal do YouTube (youtube.com/bemfinanceiro) também vai achar matérias que ajudarão.


Consultar um profissional gabaritado e fazer um processo de coaching financeiro. Sair do endividamento e manter-se longe dele depende de hábitos sustentáveis. Incorporar esses hábitos e colocá-los em ação passa por um processo de autoconhecimento e de planejamento que um bom coach financeiro pode conduzir.


Ajustar seu orçamento mensal, reduzindo, por um período, a maioria das despesas supérfluas. O tamanho dessa redução facilitará a liberação de verbas para renegociar as dívidas.


Não fazer novas dívidas. Muitas novas dívidas são feitas para pagar antigas e “aproveitar uma taxa de juros menor”, mas essa prática conduz a viver num carrossel de dívidas que nunca acaba.


Chegado neste ponto, um argumento muito utilizado é “e como fazer isto se estou sem dinheiro?”. Se bem isto pode ser bastante real (de fato, o dinheiro atual não alcança) é o que chamamos de “justificativa verdadeira”. No momento, o dinheiro não alcança; porém, o que pode ser feito para conseguir um montante mensal que ajudará a resolver esta situação? Provavelmente, fazer coisas de forma diferente (mudar o padrão de consumo, por exemplo) trará resultados diferentes e gradativamente poderá equilibrar seu orçamento.


No BEM Financeiro temos o Plano de Liberdade Financeira que, através de mudanças no comportamento, planejamento financeiro e a utilização de ferramentas simples, as pessoas conquistam o controle dos seus recursos.


Seu BEM é o nosso plano!



--- Silvio Bianchi é Contador Público, Pós-graduado em Educação e Coaching Financeiro, Master Coach, Coach Financeiro, Treinador e Palestrante. Cofundador de Bem Financeiro – Desenvolvimento em Finanças, é responsável pelo escritório em São José dos Campos.

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